De maneira descolada com a atual realidade do município e das prerrogativas que norteiam a Saúde brasileira, o edital desconsidera diversos elementos, entre eles:

 

1) A urgente necessidade de contratação de profissional Terapeuta Ocupacional a fim de garantir tal assistência à sua população, principalmente quando se leva em conta que a atuação desses profissionais, nesse município, atualmente ocorre por vínculo precário de trabalho (prestadores de serviço) e em número insuficiente em relação à necessidade da população.

 

Ainda por cima, há filas de espera de pessoas aguardando assistência nos diversos equipamentos do município, pois os atuais terapeutas ocupacionais prestadores de serviços não são suficientes para a demanda existente.

 

E quando essa situação poderia ser corrigida por meio do tão aguardado concurso público, as vagas para terapeutas ocupacionais não são disponibilizadas. 

2) No que tange ao preenchimento de nove vagas para fisioterapeutas, a edilidade estipulou um salário pífio de R$ 1.100, balizando a remuneração de profissional de nível superior, assistencial da saúde, de forma acintosa ao salário mínimo proposto para o próximo exercício. 3) A ação do município de Bayeux é inaceitável e precisa ser rechaçada pelo profissional de Fisioterapia e rebatida pelo Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado da Paraíba (SINFITO/PB), entidade detentora da prerrogativa de defesa salarial. 4) O CREFITO-1 acredita na construção coletiva em prol da valorização das profissões, e por isso, mais uma vez, conclama os profissionais da Paraíba a se sindicalizarem. Melhores salários e condições de trabalho só serão possíveis se as negociações salariais nas esferas pública e privada contarem com um Sinfito representativo.