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A atuação do Terapeuta Ocupacional no contexto hospitalar frente ao Novo Coronavírus

26/03/2020


Diante da pandemia do COVID-19, que exige do paciente uma ruptura abrupta de suas atividades cotidianas e o distanciamento dos seus papeis ocupacionais, o Terapeuta Ocupacional tem papel fundamental, desde a fase aguda da doença, ainda no ambiente da terapia intensiva, lançando mão de recursos de estimulação multimodal de natureza visual e auditiva (evitando-se, nesta fase, estímulos de natureza táctil, pois recomendas-se evitar o contato físico para redução dos riscos de contágio); estratégias de comunicação alternativa (confecção de pranchas de comunicação para facilitar a relação do paciente com a equipe); uso de estimulação cognitiva, prevenindo a instalação de delirium (evento muito comum no paciente crítico); além da confecção de conxins para auxiliar no posicionamento da posição prona e na manutenção da postura funcional das mãos.

Passa ainda pela fase de recuperação onde o paciente é transferido para as enfermarias, onde o Terapeuta Ocupacional trabalha atividades significativas, treino de AVDs e orientações quanto à mobilidade funcional e técnicas de conservação de energia, além do uso de atividades recreacionais e autoexpressivas a fim de minimizar o impacto do processo de hospitalização e amenizar a ansiedade comum num internamento prolongado.

Por fim, atua também na preparação da alta hospitalar com as orientações para retomada de sua rotina e de novos hábitos para uma vida saudável e produtiva.

Vale ressaltar a importância do uso de todas as medidas de prevenção de contágio com uso adequado dos EPIs.



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